Neste dia falamos um pouco sobre a importância em se fazer perguntas para a construção do saber. Falamos também que responder nem sempre é necessário. Fazer mais perguntas sim. E, se respondemos talvez a poesia, visual ou verbal, seja a melhor resposta. E algumas coisas não se explicam. Só se sentem. A discussão foi deflagrada após a proposição dos livros O QUE É O SABER? (Filosofia para crianças) e MANIA DE EXPLICAÇÃO, de Adriana Falcão. Lindo! Obrigada, Inês! Inevitavelmente falamos sobre educação, sobre o nosso papel de artistas, arte-educadores. Falamos também sobre arte e ciência, trazendo mais um texto sobre Moluscos e Conchas de Rubem Alves. Alguém tem algo a acrescentar?
Ah, sim! Perguntamos o que ficou até agora em cada um sobre a nossa proposta temática. Alguém se arrisca a deixar aqui algum registro? O que é o pai? Nosso pequeno grande paizinho habitado por nós?
4 comentários:
Domingo foi dia das mães.
Eu telefonei para o meu pai para lhe dar os parabéns.
O Pai é...
Ainda não consigo definir.
Sim, eu não tenho uma.
Pai é mãe?
Ainda não consigo definir
lembro agora que também trouxemos um trecho do livro de Roseane Murray, QUAL A PALAVRA, onde começamos descobrir a palavra PAZ em nosso tri-pé de estudo: PAIS, PAÍS, PAZ.
Como explicar, definir o que só sei sentir?
Depois de ler "O que é o saber" e "Mania de explicação" fico PENSANDO como é bom não precisar saber de tudo e que quando queremos explicar as coisas nos deparamnos com aquilo que não tem como explicar... como o AMOR, por exemplo. O importante é PENSAR, REFLETIR e sempre colocar um SIM, MAS... depois de afirmações, conclusões, questões... como é importante se manter aberto.
Sinto que estamos colocando a VIDA no centro de nosso Paizinhos.
acho legal depois desses apontamentos, pensarmos em maneiras de criar questionamentos nas pessoas.
talvez não dar respostas, mas que o publico saia e reflita, pense, questione.
talvez não seja nossa missão nesse mundo dar respostas, mas sim dar questões. as coisas vem tão fácil hoje para as crianças, TV, Net, etc. fica pouco espaço para a reflexão.
por: Gabriel Hubner
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