19 maio, 2008

Sobre a reunião do dia 15/05/08

Iniciamos este encontro propondo um feed back do nosso estudo até então. Sobre o Biocentrismo foi levantado a importância dos encontros, da vida gerada a partir do encontro entre pai e mãe. Destaco um trecho do mesmo texto trazido ao nosso conhecimento pelo Hélio - REFLEXÕES SOBRE A CULTURA BIOCÊNTRICA - Cezar Wagner de Lima Góis que pode nos ajudar a ampliar nosso pensamento e diz o seguinte:
“O poder da vida e o poder de viver do homo sapiens são obras fascinantes de uma realidade poderosa, incomensurável, sagrada, bela e profundamente sutil, presente mais precioso dos pais aos filhos e filhas, o misterioso processo da divisão e integração celulares que, em pouco tempo, multiplicando e enlaçando as células por dentro de algo maior (um embrião, um feto, um recém-nascido, um ser humano) amarra o mundo interno ao mundo externo, até por fim gerar a consciência, a cultura e a infinita possibilidade de realização humana. A consciência é uma fantástica dobradura biológica, é a vida passando a se ver, a vida se pensando, o sentir que sente, o comer que come, o tocar que toca, o andar que anda, o olhar que olhar, o falar que fala”.

Outra questão abordada foi sobre a força propulsora da vida. Segue mais um trecho do referido texto:

“O sentir-se vivo é o alicerce, é o que vincula, nutre, fortalece e revela o homo sapiens moderno. É a expressão natural, espontânea e cultural da vida como singularidade, como auto-poiesis particular da auto-poiesis cósmica. Do sentir-se vivo é que surge a percepção do si-mesmo, de um sentimento de vida, o qual vem da Biologia em direção a Psicologia, da transformação do animal em espírito enraizado, ou corporeidade vivida”.

Falamos também do pai que está dentro de cada um de nós, aquele que idealizamos e construímos em nosso íntimo, nossa imaginação.

Já do Paranismo falamos da colonização através do encontro das várias etnias. Da necessidade de valoração da cultura paranaense e por isto o movimento paranista. Dos caminhos abertos pelos tropeiros e sua inspiração nos caminhos pelas praças de Curitiba e suas representações étnicas. A Figura do semeador – o encontro do céu e da terra, o encontro do homem com a terra, o encontro de vários homens nessa terra.

Alguém se arrisca a complementar?!

Terminamos nosso encontro com a tarefa de registrar no blog as 10 coisas que queremos em nosso paizinhos e as 10 coisas que não queremos. Outra tarefa foi a escritura do nosso estórias brincantes de muitos paizinhos.

6 comentários:

H E L I O D E A Q U I N O disse...

Como a Fabiana colocou, neste encontro tivemos que escrever as 10 coisas que queremos e as 10 que não queremos em nosso "Paizinhos". Foi nos dado um curtíssimo tempo de 5 minutos para pensar coisas tão importantes, mas por outro lado a espontaneidade faz surgir maravilhas e no mais pra que racionalizar tanto os desejos. Gosto do exercício de fluir para depois fruir e trabalhar.
Então coloco aqui o que escrevi naqueles rápidos cinco minutos, claro que da maneira que eu entendi

O que eu quero:

Penso no que falar e ainda não como falar.

Falar de diversidade cultural.
Falar de amor paternal.
Falar de respeito a natureza.
Falar das diferentes formas de olhar a mesma coisa.
Falar que nem tudo se sabe.
Falar que nem tudo se explica.
Falar que muita cosa se sente.
Mostrar as cores da terra, do céu e da calçada.
Falar e mostrar que sentimos amor e que precisamos dar amor.

O que eu não quero:

Penso que não é o que se diz e sim como se diz, então podemos falar até do que não queremos.

Moira disse...

Como deve ser postado a nossa 1ª impressão, não podendo mudar o já escrito, estas são as minhas opiniões daqueles 5 minutos:



O QUE PODE:

busca
encontro ( mesmo que seja interno)
questionamentos
tipos de pai
quando eu for pai
o pai no mundo
pai nos animais
historias que ouvi do pai
o que tenho do pai



NÃO PODE

xingamento
o não encontro
tragédia
personagens velhos

Simão Cunha disse...

olá, agora vou escrever as minhas!

Gente, mas eu não consegui escrever o que não quero no Paizinhos, como a Letícia falou, talvez a minha experiência no teatro para crianças ainda seja insuficiente para chegar tão profundamente nos meus desejos de negação.

...Mas eu quero:

um. Moinho, pai dos ventos;
dois. Sol;
três. Velho dormindo num pinheiro;
quatro. Encontro de países;
cinco. Meu pai, seu pai;
seis. O que aprendi com o meu pai; sete. Pai ausente, pai presente;
oito. Morte, vida, Biocentrismo;
nove. Paz entre os diferentes;
dez. Coisas de mãe feitas por pai.

simão. Cunha

Unknown disse...

As 10 coisas que eu quero:

* caos do mundo;
* paz;
* morte;
* vida;
* sapatos de várias culturas;
* várias línguas;
* música ao vivo;
* interação com o público;
* um espetáculo diferente a cada dia.

As 10 coisas que eu não quero:

* show;
* falso moralismo;
* que sejam velhos;
* que sejam crianças.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

coisas que eu gostaria

- brincadeiras, dança, música
= mundos, diferenças
= animais, plantas
= cores
= coisas que se transformam
= linguagem simples, facil entendimento

coisas que eu nao gostaria

= guerras
= realidade violancia
= folclore brasileiro, cantigas de roda,
= religiao

por: Gabriel Hubner